Um dia o mundo da publicidade foi de grandes outdoors, páginas de jornal e comerciais na televisão. Ou quem sabe alguns minutos comprados na rádio. Com o acesso à internet o marketing se complexificou, e existem diversas estratégias e tipos de marketing para chegar ao consumidor final. Tantas que podem ser até confusas.
Os exemplos que trouxemos primeiro estão dentro do marketing de interrupção, ou seja aquele que literalmente interrompe o público. Ainda hoje é bastante usado. Você pode estar ouvindo uma música no streaming e de repente um comercial. Ali no meio do jornal outro comercial. Até sua vista é interrompida por imagens e letras enormes e chamativas.
Entendeu o porquê da interrupção? O marketing que atua em contraponto a isso é o Inbound marketing. O objetivo dele não é que você vá até o cliente e sim o cliente vir até você.
Não existe uma forma certa ou errada de fazer marketing, tudo vai depender do seu objetivo, disponibilidade financeira, de tempo, persona e momento da empresa.
Para saber mais vamos a nossa lista, em que você entenderá brevemente o que é cada um dos tipos de marketing. Certamente vai ver algum termo que nunca tinha ouvido falar antes, então já vai anotando suas dúvidas para deixar nos comentários depois.
1. Marketing de influência
Marketing de influência nada mais é do que sua marca sendo divulgada por influenciadores digitais. A famosa #publi, quando o(a) influencer apresenta em um contexto geralmente relacionado a sua rotina um produto, marca ou iniciativa.
Este movimento começou mais forte no início dos anos 2000 com a popularização do Youtube e blogs pré-modelados que deram oportunidade para muitas pessoas criarem conteúdo na internet. A partir daí diversas marcas viram oportunidade de crescer patrocinando influenciadores digitais.
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Um estudo da Socialbakers, plataforma de performance corporativa nas redes sociais, realizou um estudo para entender as empresas que mais trabalharam com influenciadores no terceiro trimestre de 2020. No ranking a Omo, da Unilever, ocupa o primeiro lugar com 148 perfis fazendo 269 menções à marca. E em segunda posição ficou o Ifood, com 79 influenciadores e 127 citações nas redes sociais.
O termo marketing de influência aparece ainda em destaque no Google junto de marketing de afiliados, indicando duas grandes tendências para 2022.
Tendências em marketing de influência
Duas tendências em marketing de influência indicadas pela agência de comunicação Another são: relevância de nano e micro influenciadores e a relação com metaverso, NFTs (moeda virtual) e influencers virtuais.
Nano e micro influenciadores: São produtores de conteúdo com até 10.000 seguidores, em geral. Estão ganhando atenção das marcas pelo público super nichado, seguidores fiéis e experiências autênticas e reais. Basicamente são “gente como a gente”.
Metaverso e NFTs: Esses dois termos atraíram atenção do público principalmente depois que a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, fez seu rebranding (reposicionamento de marca) e colocou seus investimentos na criação de uma plataforma de realidade virtual, o metaverso.
Além disso, grifes de moda já têm investido em produtos virtuais. Você pode comprar um sapato da Gucci para o seu personagem do metaverso usar, seria a compra de um NFT. Tudo isso muda o mercado de influência, pois cada vez as marcas exigem dos produtores de conteúdo experiências em realidade virtual.
Influencers virtuais: são personagens virtuais que também atuam como influenciadores. Conheço a Lu da Magalu? Ela já está fazendo #publis na sua conta do instagram. Um exemplo aqui.
2. Marketing de afiliados
O nome parece complexo mas, na prática, o marketing de afiliados opera atravésde vários vendedores online que ganham por comissão.
Funciona assim: uma empresa lança um produto na internet e para ajudar na divulgação e vendas ela conta com afiliados, pessoas que podem divulgar esse produto nas redes sociais ou de outras formas, grupo de whatsapp, e-mails, indicação para pessoas próximas e como mais quiser.
Quando um cliente compra via afiliado usa um link personalizado e rastreável, assim a empresa sabe por meio de quem ele conheceu o produto. A partir daí o afiliado recebe uma comissão por essas vendas.
Este pode ser um dos tipos de marketing mais baratos para divulgar amplamente um produto.
3. Marketing Invisível
A estratégia do marketing invisível é incluir marcas e produtos de forma tão natural que nem pareça publicidade. E como fazer isso? Inserindo-os em novelas, séries, filmes e programas de auditório.
De repente o apresentador toma um refrigerante naturalmente, não fala nada sobre ele mas está ali marcando presença. Ou todas as roupas de uma atriz da novela das oito são de uma única grife ou estilista.
Esses objetos e marcas ficam no imaginário e a presença constante deles no seu entretenimento favorito passa a criar desejo de consumo.
A principal vantagem desse tipo de marketing é ser justamente sutil e divulgar de forma amigável sem os entraves da publicidade tradicional. Saiba que uma marca aparecendo na mídia nunca é de forma despretensiosa.
4. Marketing de Causa
O marketing de causa é uma abordagem em que a empresa gera benefícios para o mundo e para si mesma simultaneamente.
Para explicar melhor, vamos trazer um exemplo o MCdia Feliz que acontece no Brasil todos os anos desde 1988, há bastante tempo né!
A campanha funciona vendendo combos do sanduíche Big Mac e a renda líquida dos hambúrgueres é redirecionada para cerca de 60 instituições de combate ao câncer infanto-juvenil no Brasil.
O lucro da fast-fashion vem dos sorvetes e batatas fritas que acompanham o combo. Assim, os dois lados ganham. E para o consumidor que já iria comer no MCDonalds é mais um motivo para a compra e para escolher especialmente o Big Mac.
Não confunda marketing de causa com marketing social. São tipos de marketing diferentes! Marketing social é quando a empresa divulga causas que apoia e seus valores dentro de um sistema de impacto socioambiental.
5. Marketing de eventos
O Marketing de eventos pode ser feito de duas formas: a própria marca realiza um evento ou um representante influente da empresa (geralmente o CEO ou diretor de setor) participa de um evento como convidado. Em ambos pode ser benéfico para a empresa que usa da estratégia. Destrinchando cada um deles, temos:
Empresa promovendo eventos: ao criar um evento sua marca deve pensar em qual público precisa atingir e a partir daí garantir convidados que apresentem conteúdo de valor e uma experiência inesquecível. Para atrair leads fora da sua base de seguidores é interessante investir em mídia paga. Pós evento crie um fluxo de nutrição para os leads inscritos e certamente vai gerar vendas!
Empresa como convidada em um evento: pessoas que talvez não conheçam a empresa terão contato pela primeira vez e quem já conhece terá lembrança de marca. Essa estratégia é importante para o fortalecimento da marca, não necessariamente vai gerar vendas de forma direta. E o importante é ter algo a agregar no evento mas ser visto de forma positiva.
6. Marketing tradicional ou Marketing Offline
O Marketing tradicional é aquele feito nas mídias offline, que é outro jeito de chamá-lo. Usa os meios clássicos de comunicação, panfletos, outdoors, cartazes, anúncios em jornais e revistas e comerciais em televisão e rádio.
Em todos esses canais têm forte apelo promocional. A empresa coloca sua marca e o que está oferecendo ao cliente. A abordagem é mais direta e atinge um público amplo.
Por essas características pode ser um tipo de marketing mais caro, pois além da produção da peça gráfica tem o custo de exibição e a única forma de medir resultados é perguntando aos clientes por onde ele conheceu a empresa. Sem ter as famosas métricas das redes sociais que falaremos em breve.
7. Marketing de interrupção
O Marketing de interrupção costuma estar dentro do tradicional, mas pode também aparecer nas redes sociais. Ele é aquele anúncio que literalmente interrompe a audiência. A pessoa está ouvindo um programa de rádio e de repente ele é cortado para os anúncios. Ou então os intervalos na televisão.
O grande objetivo desse tipo de ação é interromper o maior número de pessoas ao mesmo tempo e gerar impacto. E gera resultados rapidamente, já que o expectador atingido já tem a necessidade mapeada, apenas vê a marca e relembra gerando desejo de compra.
Falando em redes sociais, anúncios de mídia paga são formas de marketing de interrupção. Bem mais qualificados, já que o público se torna mais nichado que na mídia offline aparecendo para pessoas que realmente estão dentro do público-alvo da empresa.
8. Inbound Marketing
Falando de Inbound estamos indo para o lado oposto da interrupção. Nele o relacionamento com o lead é longo para então oferecer um serviço, a ideia aqui é educar o público a sentir necessidade do seu produto e ele ir até você com a decisão de compra tomada. Também é chamado de Marketing de atração, já entendeu o porquê, certo?
Ele é o marketing que tem como foco criar conexões e oferecer conteúdo de valor. Esse artigo de blog por exemplo está dentro de uma estratégia de inbound.
Nele temos algumas diretrizes principais:
- Conteúdo personalizado e super segmentado;
- Fluxos de nutrição;
- O marketing acompanha o funil de vendas e complementa o processo comercial;
- Uso de materiais ricos (ebooks, webinars, lives, eventos, landing pages)
9. Outbound Marketing
Indo em uma lógica contrária do Inbound Marketing, no Outbound Marketing a empresa quem aborda o cliente ativamente oferecendo produtos ou serviços. A ideia não é gerar interesse genuíno pela empresa e sim ter o produto mais competitivo. Melhor preço, mais benefícios, menor prazo, enfim, ser vantajoso.
Ele é feito a partir do Marketing de Interrupção e também do processo comercial. Ao fazer uma cold call ou coldmail sua empresa está trabalhando com outbound. A principal vantagem é o retorno rápido, o ROI (retorno sobre investimento) alavanca de maneira constante. Enquanto o ROI no Inbound apenas começa a crescer depois de alguns meses e então se torna exponencial. O melhor é aliar ambas as estratégias.
10. Marketing Digital ou Marketing Online
Independente do nome que você escolher chamar, esse é o marketing feito online , apenas usando divulgação pela internet, é um dos mais usados atualmente. Ele se trata de uma classificação geral, já que dentro do Marketing Digital temos o Inbound, podemos ter outbound, mídia paga, Marketing de conteúdo, Social Media e tudo mais. Esse conceito fala mais da plataforma usada para veiculação do que de uma estratégia específica
Marketing Online se torna um dos mais vantajosos pelo baixo custo e amplo acesso. Praticamente todos os consumidores estão hoje na internet, fazem buscas online ao tomar uma decisão de compra e tem perfis em pelo menos uma rede social.
Lembra que no Marketing Offline, além do custo de produção da peça existe o custo para imprimir um panfleto ou então colocar um outdoor, na internet ele não existe. Isso claro, apenas por veicular, não estamos falando de anúncios em portais, com influenciadores ou mídia paga. E mesmo nesses o investimento financeiro costuma ser mais baixo e ter um bom retorno, pela segmentação.
Além do investimento menor, outra vantagem é ter clareza dos resultados que seu marketing gera. As redes sociais apresentam métricas que podem ser analisadas, email marketing pode ter links rastreáveis e conseguimos ver o tempo de leitura, taxa de abertura e cliques. Ou seja, a internet facilitou a entrada de empreendedores no mundo da publicidade.
11. Social Media ou Maketing de Redes Sociais
Marketing de Redes Sociais é uma estratégia que pensa na presença da marca dentro das diversas mídias sociais. É uma excelente forma de alcançar um público maior e incluir a empresa no digital.
Ele leva em consideração a persona da empresa para entender em quais redes sociais ela deve estar e a linguagem usada. Além de a partir dos objetivos traçados se define a frequência de publicações, tipos de posts, dias e horários a serem postados.
As redes sociais clássicas para fazer marketing são o facebook e instagram, contudo vale a atenção para outras redes em crescimento que podem ser bastante interessantes.
Para empresas B2B (Business-to-business) o Linkedin se torna um grande aliado, canal para fortalecer a marca e também gerar leads qualificados e vendas. Além disso, se atente ao TikTok, Pinterest e Twitter, são três redes em crescente que facilitam muito o crescimento da empresa, por terem maior entrega dos conteúdos e normalmente geram mais engajamento. Isso claro! Se seu público estiver lá.
12. Marketing de Conteúdo
O Marketing de conteúdo é aquele que atrai clientes por meio de informação relevante, podendo ser em diversos formatos: post de rede social, ebook, artigo, vídeo. O foco é educar a audiência e ajudá-la a sanar suas dores, sem promoção direta da marca. Ou seja, é diferente daquele famoso anúncio “ Compre duas, leve três” que pretende conquistar o cliente pelo preço.
Essa estratégia vai engajar seu público e criar uma legião de fãs da sua marca. Sua proposta de valor fica mais forte e os consumidores escolhem pelo valor agregado que a empresa oferece, não necessariamente por ser a solução mais barata mas sim a que ele mais valoriza. Já que antes de vender, você ajudou o cliente com conteúdo
Ele é um grande aliado do Inbound, pois juntos atuam nutrindo os leads da empresa.
13. Marketing de relacionamento
Este recorte do marketing fala sobre gerar diálogos e relações com os espectadores. A empresa sai do lugar apenas de fala e vira uma interlocutora, assim como os clientes que deixam de apenas ouvir e passam a participar da conversa.
E como fazer na prática?
Faça lives e Webinars em que seu público possa interagir e participar;
Abra caixinhas de perguntas no instagram stories e responda;
Publique conteúdos e peça a opinião de quem consome;
Seja presente nos comentários de posts, respostas de email mkt e direct das redes sociais;
Planeje experiências personalizadas!
Experiências personalizadas podem ser tanto no marketing online como offline. Por exemplo, uma imersão presencial ou envio de brindes estão dentro do marketing de relacionamento. Já no digital um canal exclusivo para os clientes próximos com conteúdos em primeira mão, é uma experiência online.
Independente da forma que adotar, não se esqueça de que sua marca, mesmo que seja B2B, está se comunicando com pessoas. Portanto aja como tal.
14. Marketing Sensorial
Essa estratégia trabalha para criar lembrança de marca e uma atmosfera perfeita para as vendas a partir dos 5 sentidos.
- Olfato
- Audição
- Paladar
- Visão e
- Tato
Visão
Ou seja, criar um cheiro, som, sabor, visual e textura características da marca. Não necessariamente você precisa de todos esses elementos, pode trabalhar com apenas alguns.
Começando pela visão, é a mais clássica pois nada mais é do que ter uma identidade visual sólida. Manter um padrão de cores, formas e elementos que representem a marca.
Um exemplo é a franquia de lanches MCDonald ‘s, quando vê as combinações: Vermelho + Amarelo logo remete à empresa. Além de todas as lojas serem iguais, em qualquer lugar do mundo que você vá comer um MC encontrará a mesma estrutura no restaurante.
Olfato
Aquele cheirinho…Nesse ponto temos duas possibilidades:
Lembrança de marca;
Apenas criar um ambiente agradável;
Um exemplo clássico é o perfume da MMartan. Ao entrar em um shopping que tenha uma das unidades da loja, de longe sente o cheiro e já sabe que é MMartan. A marca mantém o mesmo perfume em todos os produtos e na própria loja gerando lembrança de marca.
Agora, quando falamos de criar um ambiente agradável não precisa necessariamente associar um cheiro à marca, mas sim criar uma experiência olfativa. Imagine que um cliente foi visitar a sede da empresa para fechar negócio, ao entrar o cheirinho de café recém passado paira o ar. A sensação de aconchego é quase certa e pode sim ajudar nas vendas.
Audição
Uma bela playlist pode tornar experiências cansativas em momentos agradáveis. Estar na sala de espera ou recepção ouvindo músicas contagiantes é bem melhor do que o silêncio constrangedor.
O que será tocado depende do público atendido no local, e novamente conhecer sua persona é fundamental. E gosto musical pode ser um dos aspectos investigados na pesquisa de público. Caso não tenha certeza aposte em hits do momento ou clássicos que a maioria das pessoas conhece. Mesmo que não seja seu estilo favorito, ouvir uma música conhecida traz conforto.
Além do que tocar, pense no como. O volume e distribuição das caixas de som também é importante.
Saindo do clássico offline, esta estratégia também cabe ao marketing digital. A trilha sonora dos vídeos, stories e até podcasts da empresa tem poder de conversar com o público e reforçar a mensagem a ser passada. Gerar emoções e traduzir sentimentos que muitas vezes não podem ser expressados apenas com palavras e imagens.
Paladar
É um dos menos usados de maneira proposital, mas é comum ainda que sem querer. A água geladinha ou capuccino servidos na recepção podem mudar completamente o sentido de estar ali. Tanto a atenção de servir uma bebida é reconhecida, como uma boa água fria em dias de calor favorece passar um bom momento na empresa.
Tato
Não cabe a todos os nichos explorar este aspecto pois não se trata de criar uma textura por si só, mas sim de entrar em contato com o produto real.
É o caso das concessionárias que permitem o teste drive antes de comprar um veículo. Sentir o toque no volante nas mãos, a firmeza do frio, textura do banco são importantes para entender o produto por completo. O tato aqui fala mais do que quantos quilômetros o motorizado faz por litro.
15. Marketing Institucional
Marketing institucional pretende transmitir uma boa imagem da empresa para todos os seus stakeholders. A ideia é comunicar seus valores, propósito, missão e visão. Falar sobre a história da empresa, seus fundadores, quantos colaboradores trabalham nela. Comunicar de modo geral, quem a empresa é, para além de seus produtos ou serviços.
O Marketing Institucional está relacionado ao conteúdo que é feito e não ao seu canal, portanto pode ser em mídia online ou offline usando de diferentes estratégias.
16. Email Marketing
Como o nome já diz é marketing feito por email. Sendo uma das principais plataformas usadas pelo Inbound Marketing, geralmente se usa email para criar fluxos de nutrição de leads.
Ou seja, uma sequência de emails que entregam conteúdos para que seu possível cliente avance no funil de vendas e ao final o vendedor tenha um lead qualificado aumentando a conversão.
O email também pode ser usado para newsletters, um dos modos de fazer marketing de relacionamento.
O número de usuários de email ao redor do mundo em 2021 foi de 4,14 bilhões, um crescimento de 110 milhões de novos usuários em comparação com 2020, segundo dados do Statista . Com certeza seu público-alvo está no meio dessa estatística.
Uma das grandes vantagens do email é ser um canal totalmente incorporado à rotina da maioria das pessoas, além de nenhuma mensagem deixar de ser entregue (exceção aos spams). Enquanto os algoritmos das redes sociais não mostram seu conteúdo a todos os seguidores da página.
17. Customer Marketingou Marketing para clientes
Ou Marketing feito para os seus clientes. Ao invés de atingir novos consumidores, o foco em clientes provoca fidelização, recompra e cria um relacionamento com quem já consome a marca.
Clientes fidelizados também indicam a empresa para amigos e familiares, te gerando outras oportunidades de venda.
Quando a marca dá atenção ao cliente já na base a retenção é maior, ele se sente valorizado pelo negócio e tende a se tornar fiel.
18. Marketing de Performance
Trata-se de uma derivação do marketing digital focada em resultados. Cada decisão tomada é com base em dados que são acompanhados constantemente. É feito principalmente nas redes sociais e email, plataformas possíveis de medir desempenho. Já que, por exemplo, não temos como saber quantas pessoas leram um outdoor.
Falando de email, as duas principais métricas são:
- Taxa de abertura: em porcentagem quantas pessoas abriram a mensagem;
- Tempo na página: quanto tempo os leitores ficaram com ela aberta, isso nos diz se de fato o texto foi lido e se por completo, calculando quanto tempo levaria para concluir a leitura. Claro que é uma estimativa, nunca dá para ter certeza se o lead simplesmente deixou a página aberta e foi atender a porta.
Já em redes sociais:
É interessante alinhar as métricas a serem analisadas ao objetivo do conteúdo. Por exemplo, se quero levar um post informativo e denso que servirá para consulta diversas vezes, a métrica a ser olhada é a de salvamentos.
Mas, se minha intenção é crescer a página, o engajamento e o alcance são fundamentais, já que um influencia o outro. Um bom engajamento mostra para o algoritmo que a página é relevante e deve ser vista por mais pessoas.
Para fazer um bom marketing de performance lembre-se de:
- Ter objetivos claros e realizáveis;
- Monitorar semanalmente os resultados e não estiverem condizentes com a meta, mude a estratégia;
- Nenhum conteúdo é apenas um conteúdo, tudo que for produzido deve ter um porque baseado em dados.
19. Trade Marketing
A palavra Trade, em inglês, se refere a comércio. E Trade Marketing é um das mais antigas estratégias de marketing, é a prática de posicionar produtos de forma estratégica nos pontos de venda.
Lembra dos doces perto do caixa dos supermercados, não estão ali à toa. Enquanto espera na fila a vontade de comer um docinho vai aparecendo e no fim você leva pelo menos um bombom.
Uma das funções dessa estratégia para a empresa fornecedora é estabelecer uma relação em que ambos ganhem, o varejista e a fábrica que produz a mercadoria. Afinal, o interesse comum existe: vender mais! Por isso, o fabricante pode estudar e sugerir formas de organizar as prateleiras aos lojistas em benefício de ambos.
20. ABM Marketing (Account-Based Marketing)
Trata-se de uma estratégia hiper personalizada de marketing, pois sabemos o nome e sobrenome de quem queremos atingir. ABM Marketing primeiro seleciona os leads que quer captar e depois produz uma campanha específica para eles.
Diferente de outros tipos de marketing que a partir de um público-alvo e persona definem um nicho para direcionar conteúdo, no ABM definimos exatamente a empresa ou pessoa física que iremos atingir com a campanha publicitária.
Para isso é importante ter um ICP definido, perfil de cliente ideal, pois na hora de definir as contas a serem direcionadas, elas devem atender aos critérios do seu ICP. Tal categoria de marketing demanda mais dinheiro e mão de obra, pois são produzidos diversos materiais ricos para um público restrito, portanto monitore os dados para ser cada vez mais assertivo e economizar recursos.
Informações interessantes de estar atento são:
- Velocidade que os leads avançam no funil- a ideia é reduzi-la em relação à média de tempo de funil em outras ações de marketing (Social Media e Inbound, por exemplo);
- Oportunidades de venda geradas- a empresa está vendendo mais ou apenas dispondo recursos para educar leads desqualificados? Tenha sempre essa pergunta em vista!
21. Endomarketing
Agora, estamos falando com o RH e não mais com o time de comunicação… Ops, como assim?
Isso mesmo, o endomarketing é proporcionar ações de comunicação para os colaboradores. Na verdade, o mais certeiro é unir o time de RH com o de comunicação, pois um entende a fundo do público e o outro de quais as melhores estratégias.
Todos os tipos de marketing que falamos acima valem aqui, a diferença é realmente o público-alvo. O endomarketing pode ser fundamental para melhorar o conhecimento do time sobre os setores da empresa, produtos ou serviços ofertados ao mercado e até engajamento e produtividade.
Algumas ações simples mas eficazes:
- Email com os highlights da semana na empresa;
- Capacitações rápidas em reuniões síncronas;
- Feedbacks e elogios por mensagem;
- Posts em datas comemorativas voltadas ao colaborador;
Qual dos tipos de marketing escolher
Entre tantas opções e possibilidades sabemos que você pode estar perdido, certo? Neste artigo trouxemos as principais estratégias do mercado de marketing na nossa percepção, mas claro que aplicar todas é impossível! E podem nem fazer sentido para as metas do negócio.
Se precisar de ajuda, conte com a Ação Júnior, nossa consultoria de marketing te ajuda a identificar a melhor estratégia e a desenhar um plano de marketing assertivo e coerente com as suas possibilidades financeiras, de tempo e metas a curto, médio e longo prazo.
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